MMA apresenta Programa Arpa no Peru

Encontro da RedParques permite a troca de experiências positivas, o que evitará a repetição de equívocos já cometidos por instituições parceiras

Escrito em 14/08/2015
Divulgação/Arpa
Arpa: Amazônia protegida


Por: Luciene de Assis - Editor: Marco Moreira

 

O Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) foi apresentado, pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), aos representantes dos 16 países da América Latina e Caribe, participantes da primeira reunião do Conselho da Rede Latino-Americana de Cooperação Técnica em Parques Nacionais, outras Áreas Protegidas e Vida Selvagem (RedParques), que acontece em Lima.

A reunião com especialistas e diretores responsáveis pelos sistemas nacionais de áreas protegidas começou na quarta-feira (12/08), com a assinatura do acordo bilateral entre o Serviço Nacional de Áreas Naturais Protegidas (Sernanp), do Peru, e de Parques Nacionais Naturais de Colômbia, prioritário para os governos dos dois países, que reforçarão as ações conjuntas voltadas à gestão adequada dos seus sistemas de áreas protegidas em desenvolvimento.

OLHO NO CLIMA

Durante a reunião, os participantes assinaram a Declaração da RedParques sobre as alterações climáticas e áreas protegidas, a ser apresentada durante a 21ª Conferência das Partes (COP 21) sobre Clima, que ocorrerá em Paris, no início de dezembro. O documento destaca o papel fundamental que as áreas protegidas sobre as mudanças climáticas e as soluções naturais que fornecem para se adaptar aos desafios relacionados a essas mudanças. Brasil, Bolívia, Chile, Costa Rica, Cuba, Equador, Nicarágua, Colômbia, Peru, França, Guiana, Panamá, Venezuela, Uruguai e Guatemala assinam a declaração.

O encontro da RedParques permitiu a troca de experiências positivas, o que evitará a repetição de equívocos já cometidos por instituições parceiras desses 16 países, já que há similaridades ecológicas e socioeconômicas entre eles. “Esses esforços de intercâmbio são fundamentais para buscarmos a melhor conservação dos ecossistemas compartilhados por vários países, como o Pantanal, a Mata Atlântica, o Atlântico Sul, Amazônia, por meio da melhor gestão das unidades de conservação sob gestão de cada país”, explica a analista ambiental da SBF, Verônica Alberto Barros. 

Segundo ela, vários países, como o Uruguai, apresentaram ideias de novos projetos, como o fortalecimento da conservação das áreas protegidas, melhorando as cadeias de valor, como a pesca artesanal, o turismo e a produção de carne em áreas naturais.

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